Coronel Vivida possui culturas, costumes e curiosidades únicas e por muitas vezes desconhecidas pela própria população. Uma delas é a impar coleção de martelos do Sr. Plínio Poletto, gaúcho de Guaporé, de 87 anos de idade, destes 65 vividos em Coronel e a 64 casado com dona Zelia Rossetti Poletto que é quem cuida com muito zelo da coletânea.
Com martelos de Oiapoque ao Chuí, alguns até internacionais, cita que pertence a ele a maior coleção de martelos do Brasil.
Tudo começou em 1954 por um motivo muito curioso e afetivo, ao mesmo tempo. Filho de Henrique Poletto e Tereza Martelli, inspirado no sobrenome nome da mãe iniciou a coleção para perpetuar seu nome. Outro atributo importante é dado a coleção é a funcionalidade do instrumento que nas mãos dos trabalhadores auxiliou na construção de uma sociedade.
De acordo com seu Plínio cada martelo representa uma história, um lugar, um momento, sendo que cada ferramenta ganhada ou comprada, após polida, ganha um novo cabo no qual carrega o nome de quem a ofereceu para a coleção (ou local da aquisição) e a data. Dentre a organização do acervo, existe um espaço reservado as figuras de destaque e autoridades, no qual “estão todos os ex-prefeitos de Coronel Vivida” como fala orgulhoso Plínio Poletto.
Lembrando que por vezes já recebeu propostas para venda do acervo, algumas delas inclusive, generosas. Porém diz ele “como irei vender o nome do meu pai? Do Frederico Berger e tantos outros que já contribuíram?”
Após nossa visita a coleção ficou contando com 1321 martelos. A Pallotti FM orgulha-se em fazer parte da história vividense assim como orgulha-se de agora fazer parte do acervo de Martelos do Senhor Plínio Poletto, o maior colecionador de martelos do Brasil.
Quer doar ou conhecer a coleção e conferir a ferramenta com nosso nome no hall da fama? Entre em contato com a Pallotti Fm que iremos intermediar a visita.
Por: Natanael Zubreski/Jaqueline Perin
Fotos: Jaqueline Perin/Natanael Zubreski/Alexson Luiz
